Essa é a versão completa de impressão dessa seção Clique aqui para imprimir.
Configurar Pods e Contêineres
- 1: Configurando GMSA Para Pods e Contêineres Windows
- 2: Configurando RunAsUserName Para Pods e Contêineres Windows
- 3: Configurando Qualidade do Serviço Para Pods
- 4: Atribuindo Recursos Estendidos a um Contêiner
- 5: Configurando um Pod Para Usar um Volume Para Armazenamento
- 6: Atribuindo Pods aos Nós
- 7: Compartilhando o Namespace de Processo Entre Contêineres em um Pod
- 8: Criando Pods Estáticos
- 9: Aplicando os Padrões de Segurança do Pod Através da Configuração do Controlador de Admissão Embutido
1 - Configurando GMSA Para Pods e Contêineres Windows
Kubernetes v1.18 [stable]
Esta página mostra como configurar Contas de serviço gerenciadas em grupo (GMSA) para Pods e contêineres que vão executar em nós Windows. Contas de serviço gerenciadas em grupo são um tipo específico de conta do Active Directory que provê gerenciamento automático de senhas, gerenciamento simplificado de service principal name (SPN), e a habilidade de delegar o gerenciamento a outros administradores através de múltiplos servidores.
No Kubernetes, especificações de credenciais GMSA são configuradas dentro do escopo do cluster Kubernetes como recursos personalizados. Os Pods Windows, assim como contêineres individuais dentro de um Pod, podem ser configurados para usar as funções GMSA baseadas em domínio (exemplo: autenticação Kerberos) quando interagirem com outros serviços Windows.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster Kubernetes, e a ferramenta de linha de comando kubectl
precisa estar configurada para comunicar-se com seu cluster.
O cluster deve possuir nós de carga de trabalho Windows.
Esta seção cobre o conjunto inicial de passos requeridos para cada cluster:
Instale o CRD GMSACredentialSpec
Uma CustomResourceDefinition (CRD) para a especificação de recursos de credencial GMSA precisa ser configurada no cluster, para definir o tipo de recurso do cliente GMSACredentialSpec
. Faça o download do YAML do CRD de GMSA
e salve como gmsa-crd.yaml.
A seguir, instale o CRD com kubectl apply -f gmsa-crd.yaml
.
Instale webhooks para validar usuários GMSA
Dois webhooks precisam ser configurados no cluster Kubernetes para popular e validar as referências de especificação de credenciais GMSA no nível do Pod ou contêiner:
-
Um webhook de mutação que expanda as referências para as GMSAs, (por nome a partir de uma especificação de Pod) em uma especificação de credencial completa em formato JSON dentro da especificação do Pod.
-
Um webhook de validação garante que todas as referências para GMSAs estão autorizadas a serem usadas pela conta de serviço do Pod.
A instalação dos webhooks acima e dos objetos associados requer as etapas abaixo:
-
Crie um par de chaves de certificado (que será usado para permitir que o contêiner do webhook se comunique com o cluster)
-
Instale um Secret com o certificado acima.
-
Crie um Deployment para a lógica principal do webhook.
-
Crie as configurações de webhook de validação e de mutação, referentes ao Deployment.
Um script
pode ser usado para implantar e configurar os webhooks GMSA e objetos associados
mencionados acima. O script pode ser executado com a opção --dry-run=server
para possibilitar que você possa revisar as alterações antes que sejam aplicadas
no seu cluster.
O template YAML usado pelo script também pode ser usado para implantar os webhooks e objetos associados manualmente (com as substituições apropriadas para os parâmetros).
Configurar GMSAs e nós Windows em Active Directory
Antes que os Pods no Kubernetes possam ser configurados para usar GMSAs, as GMSAs apropriadas precisam ser provisionadas no Active Directory como descrito na documentação de GMSA do Windows. Nós de carga de trabalho Windows (que são parte do cluster Kubernetes) precisam ser configurados no Active Directory para acessar as credenciais secretas associadas com a GMSA apropriada, como descrito na documentação de GMSA do Windows.
Crie recursos de especificação de GMSA
Com o CRD GMSACredentialSpec instalado (como descrito anteriormente), recursos customizados contendo recursos de especificação de credenciais GMSA podem ser configurados. A especificação de credencial GMSA não contém dados secretos nem sensíveis. É informação que o agente de execução de contêiner pode usar para descrever a apropriada GMSA de um contêiner para o Windows. Especificações de credenciais GMSA podem ser geradas em formato YAML com o utilitário PowerShell script.
A seguir são os passos para gerar a especificação de credencial GMSA YAML manualmente, em formato JSON e então convertê-la para YAML:
-
Importar o módulo
CredentialSpec
:ipmo CredentialSpec.psm1
-
Crie a especificação da credencial em formato JSON usando
New-CredentialSpec
. Para criar a especificação da credencial GMSA nomeada WebApp1, executeNew-CredentialSpec -Name WebApp1 -AccountName WebApp1 -Domain $(Get-ADDomain -Current LocalComputer)
-
Use
Get-CredentialSpec
para mostrar o caminho do arquivo JSON. -
Converta o arquivo
credspec
de JSON para o formato YAML e aplique os campos de cabeçalho necessáriosapiVersion
,kind
,metadata
ecredspec
para transformá-lo em uma instância do recurso customizado GMSACredentialSpec que pode ser configurado no Kubernetes.
A configuração YAML a seguir descreve as especificações de credencial GMSA nomeada
gmsa-WebApp1
:
apiVersion: windows.k8s.io/v1
kind: GMSACredentialSpec
metadata:
name: gmsa-WebApp1 #Este é um nome arbitrário, mas será usado como referência
credspec:
ActiveDirectoryConfig:
GroupManagedServiceAccounts:
- Name: WebApp1 #Nome de usuário da conta GMSA
Scope: CONTOSO #Nome de Domínio NETBIOS
- Name: WebApp1 #Nome de usuário da conta GMSA
Scope: contoso.com #Nome de domínio DNS
CmsPlugins:
- ActiveDirectory
DomainJoinConfig:
DnsName: contoso.com #Nome de domínio DNS
DnsTreeName: contoso.com #Nome de domínio DNS raiz
Guid: 244818ae-87ac-4fcd-92ec-e79e5252348a #GUID
MachineAccountName: WebApp1 #Nome de usuário da conta GMSA
NetBiosName: CONTOSO #Nome de domínio NETBIOS
Sid: S-1-5-21-2126449477-2524075714-3094792973 #SID da GMSA
O recurso de especificação de credencial acima deve ser salvo como
gmsa-Webapp1-credspec.yaml
e aplicado no cluster usando:
kubectl apply -f gmsa-Webapp1-credspec.yml
Configure um ClusterRole para habilitar RBAC nas especificações de credenciais GMSA específicas
Uma ClusterRole precisa ser definida para cada recurso de especificação
de credencial GMSA. Isto autoriza o verbo use
em um recurso GMSA específico
por um sujeito, geralmente uma conta de serviço. O exemplo a seguir mostra
um ClusterRole que autoriza o uso de credencial gmsa-WebApp1
acima. Salve o arquivo como gmsa-webapp1-role.yaml e aplique
usando kubectl apply -f gmsa-webapp1-role.yaml
#Criando um Role para ler o credspec
apiVersion: rbac.authorization.k8s.io/v1
kind: ClusterRole
metadata:
name: webapp1-role
rules:
- apiGroups: ["windows.k8s.io"]
resources: ["gmsacredentialspecs"]
verbs: ["use"]
resourceNames: ["gmsa-WebApp1"]
Atribua o Role às contas de serviço para usar especificações de credencial GMSA específicas
Uma conta de serviço (com a qual os Pods virão configurados), precisa ser vinculada
ao ClusterRole criado acima. Isto autoriza a conta de serviço a usar a especificação apropriada
de recurso de credencial GMSA. O trecho a seguir mostra a conta de serviço padrão vinculada ao ClusterRole webapp1-role
, para usar a especificação
de recurso de credencial gmsa-WebApp1
criada acima.
apiVersion: rbac.authorization.k8s.io/v1
kind: RoleBinding
metadata:
name: allow-default-svc-account-read-on-gmsa-WebApp1
namespace: default
subjects:
- kind: ServiceAccount
name: default
namespace: default
roleRef:
kind: ClusterRole
name: webapp1-role
apiGroup: rbac.authorization.k8s.io
Configure a especificação de recurso de credencial GMSA em uma especificação de Pod
O campo securityContext.windowsOptions.gmsaCredentialSpecName
do Pod, é usado de referência para recursos customizados, em especificações
de certificado GMSA apropriadas em especificações do Pod.
Isto configura todos contêineres do Pod para usar GMSA.
Uma amostra da anotação populada para referir-se a gmsa-WebApp1
:
apiVersion: apps/v1
kind: Deployment
metadata:
labels:
run: with-creds
name: with-creds
namespace: default
spec:
replicas: 1
selector:
matchLabels:
run: with-creds
template:
metadata:
labels:
run: with-creds
spec:
securityContext:
windowsOptions:
gmsaCredentialSpecName: gmsa-webapp1
containers:
- image: mcr.microsoft.com/windows/servercore/iis:windowsservercore-ltsc2019
imagePullPolicy: Always
name: iis
nodeSelector:
kubernetes.io/os: windows
Contêineres individuais em uma especificação de Pod podem também indicar
a credencial GMSA apropriada, usando o campo securityContext.windowsOptions.gmsaCredentialSpecName
por contêiner. Por exemplo:
apiVersion: apps/v1
kind: Deployment
metadata:
labels:
run: with-creds
name: with-creds
namespace: default
spec:
replicas: 1
selector:
matchLabels:
run: with-creds
template:
metadata:
labels:
run: with-creds
spec:
containers:
- image: mcr.microsoft.com/windows/servercore/iis:windowsservercore-ltsc2019
imagePullPolicy: Always
name: iis
securityContext:
windowsOptions:
gmsaCredentialSpecName: gmsa-Webapp1
nodeSelector:
kubernetes.io/os: windows
Assim que as especificações do Pod com os campos GMSA preenchidos (como descrito acima) são aplicadas em um cluster, ocorre a seguinte sequência de eventos:
-
O webhook de mutação resolve e expande todas as referências aos recursos de especificações de credenciais GMSA para o conteúdo das especificações de credenciais GMSA.
-
O webhook de validação garante que a conta de serviço associada ao Pod, seja autorizada para o verbo
use
na especificação GMSA especificada. -
O agente de execução de contêiner configura cada contêiner do Windows com a especificação de credencial GMSA especificada, para que o contêiner possa assumir a identidade do GMSA no Active Directory, e tenha acesso aos serviços no domínio usando essa identidade.
Autenticando para compartilhamentos de rede usando hostname
ou FQDN
Se você estiver enfrentando problemas ao se conectar aos compartilhamentos SMB de Pods usando o hostname ou o FQDN, mas conseguindo acessar os compartilhamentos por meio de seu endereço IPv4, verifique se a chave do registro a seguir está definida nos nós Windows.
reg add "HKLM\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\hns\State" /v EnableCompartmentNamespace /t REG_DWORD /d 1
Os Pods em execução precisarão ser recriados para pegar as mudanças de comportamento. Mais informações sobre como essa chave de registro é usada podem ser encontradas aqui
Solução de problemas
Se você estiver tendo dificuldades para fazer com que o GMSA funcione em seu ambiente, existem algumas etapas de solução de problemas que você pode tentar.
Primeiro, verifique se a especificação de credencial foi passada para o Pod. Para fazer isso,
você precisará rodar kubectl exec
em um de seus Pods e verificar
a saída do comando nltest.exe /parentdomain
.
No exemplo abaixo, o Pod não recebeu a especificação de credencial corretamente:
kubectl exec -it iis-auth-7776966999-n5nzr powershell.exe
nltest.exe /parentdomain
resulta no seguinte erro:
Getting parent domain failed: Status = 1722 0x6ba RPC_S_SERVER_UNAVAILABLE
Se o seu Pod obteve a especificação de credencial corretamente, o próximo passo é
verificar a comunicação com o domínio. Primeiro, de dentro do seu Pod,
execute rapidamente um nslookup
para encontrar a raiz do seu domínio.
Isso vai nos dizer 3 coisas:
- O Pod pode chegar ao DC
- O DC pode chegar ao Pod
- O DNS está funcionando corretamente.
Se o DNS e o teste de comunicação passarem, em seguida,
você precisará verificar se o Pod estabeleceu um canal de comunicação segura
com o domínio. Para fazer isso, novamente, em seu Pod
execute o comando nltest.exe /query
.
nltest.exe /query
Resulta na seguinte saída:
I_NetLogonControl failed: Status = 1722 0x6ba RPC_S_SERVER_UNAVAILABLE
Isso nos diz que, por algum motivo, o Pod não conseguiu se logar no domínio usando a conta definida na especificação de credencial. Você pode tentar reparar o canal seguro executando o seguinte:
nltest /sc_reset:domain.example
Se o comando for bem sucedido, você verá uma saída semelhante a esta:
Flags: 30 HAS_IP HAS_TIMESERV
Trusted DC Name \\dc10.domain.example
Trusted DC Connection Status Status = 0 0x0 NERR_Success
The command completed successfully
Se o excerto acima corrigir o erro, você poderá automatizar a etapa adicionando
o seguinte lifecycle hook
à sua especificação de Pod. Se não corrigiu o erro, você
precisará examinar sua especificação de credencial novamente e confirmar que ela está correta e completa.
image: registry.domain.example/iis-auth:1809v1
lifecycle:
postStart:
exec:
command: ["powershell.exe","-command","do { Restart-Service -Name netlogon } while ( $($Result = (nltest.exe /query); if ($Result -like '*0x0 NERR_Success*') {return $true} else {return $false}) -eq $false)"]
imagePullPolicy: IfNotPresent
Se você adicionar a seção lifecycle
, mostrada acima à sua especificação de Pod,
o Pod irá executar os comandos listados para reiniciar o serviço netlogon
até que o comando nltest.exe /query
execute sem erro.
2 - Configurando RunAsUserName Para Pods e Contêineres Windows
Kubernetes v1.18 [stable]
Esta página mostra como usar a configuração runAsUserName
para Pods
e contêineres que serão executados em nós Windows. Isso é aproximadamente
equivalente à configuração runAsUser
específica do Linux, permitindo a você
executar aplicativos em um contêiner com um nome de usuário diferente do padrão.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster Kubernetes, e a ferramenta de linha de comando Kubectl deve ser configurada para se comunicar com o seu cluster. Espera-se que o cluster tenha nós de carga de trabalho Windows, onde os Pods com contêineres executando as cargas de trabalho do Windows, serão agendados.
Defina o nome de usuário para um Pod
Para especificar o nome de usuário com o qual executar os processos de contêiner do Pod,
inclua o campo securityContext
(PodSecurityContext)
na especificação do Pod, e dentro dela, o campo WindowsOptions
(WindowsSecurityContextOptions)
contendo o campo runAsUserName
.
As opções de contexto de segurança do Windows que você especificar para um Pod, se aplicam a todos os contêineres do Pod, inclusive os de inicialização.
Veja abaixo um arquivo de configuração para um Pod do Windows que possui o campo
runAsUserName
definido:
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: run-as-username-pod-demo
spec:
securityContext:
windowsOptions:
runAsUserName: "ContainerUser"
containers:
- name: run-as-username-demo
image: mcr.microsoft.com/windows/servercore:ltsc2019
command: ["ping", "-t", "localhost"]
nodeSelector:
kubernetes.io/os: windows
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/windows/run-as-username-pod.yaml
Verifique se o contêiner do Pod está em execução:
kubectl get pod run-as-username-pod-demo
Abra um shell para o contêiner em execução:
kubectl exec -it run-as-username-pod-demo -- powershell
Verifique se o shell está executando com o nome de usuário correto:
echo $env:USERNAME
A saída deve ser:
ContainerUser
Defina o nome de usuário para o contêiner
Para especificar o nome de usuário com o qual executar os processos de um contêiner,
inclua o campo SecurityContext
(SecurityContext)
no manifesto do contêiner, e dentro dele, o campo WindowsOptions
(WindowsSecurityContextOptions)
contendo o campo runAsUserName
.
As opções de contexto de segurança do Windows que você especificar para um contêiner, se aplicam apenas a esse contêiner individual, e substituem as configurações feitas no nível do Pod.
Aqui está o arquivo de configuração para um pod que possui um contêiner,
e o campo runAsUserName
está definido no nível do Pod e no nível do contêiner:
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: run-as-username-container-demo
spec:
securityContext:
windowsOptions:
runAsUserName: "ContainerUser"
containers:
- name: run-as-username-demo
image: mcr.microsoft.com/windows/servercore:ltsc2019
command: ["ping", "-t", "localhost"]
securityContext:
windowsOptions:
runAsUserName: "ContainerAdministrator"
nodeSelector:
kubernetes.io/os: windows
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/windows/run-as-username-container.yaml
Verifique se o contêiner do Pod está em execução:
kubectl get pod run-as-username-container-demo
Abra um shell para o contêiner em execução:
kubectl exec -it run-as-username-container-demo -- powershell
Verifique se o shell está executando o usuário correto, (aquele definido no nível do contêiner):
echo $env:USERNAME
A saída deve ser:
ContainerAdministrator
Limitações de nomes de usuários no Windows
Para usar esse recurso, o valor definido no campo runAsUserName
deve ser um nome
de usuário válido. Deve ter o seguinte formato: DOMAIN\USER
, onde DOMAIN\
é opcional. Os nomes de usuário do Windows não diferenciam letras maiúsculas
e minúsculas. Além disso, existem algumas restrições em relação ao DOMAIN
e USER
:
- O campo
runAsUserName
: não pode estar vazio, e não pode conter caracteres de controle (Valores ASCII :0x00-0x1F
,0x7F
) - O nome de
DOMAIN
NetBios, ou um nome de DNS, cada um com suas próprias restrições:- Nomes NetBios: máximo de 15 caracteres, não podem iniciar com
.
(ponto), e não podem conter os seguintes caracteres:\ / : * ? " < > |
- Nomes DNS: máximo de 255 caracteres, contendo apenas caracteres alfanuméricos,
pontos, e traços, e não podem iniciar ou terminar com um
.
(ponto) ou-
(traço).
- Nomes NetBios: máximo de 15 caracteres, não podem iniciar com
- O
USER
: deve ter no máximo 20 caracteres, não pode conter somente pontos ou espaços, e não pode conter os seguintes caracteres:" / \ [ ] : ; | = , + * ? < > @
.
Exemplos de valores aceitáveis para o campo runAsUserName
: ContainerAdministrator
,
ContainerUser
, NT AUTHORITY\NETWORK SERVICE
, NT AUTHORITY\LOCAL SERVICE
.
Para mais informações sobre estas limitações, verifique aqui e aqui.
Próximos passos
3 - Configurando Qualidade do Serviço Para Pods
Esta página mostra como configurar os Pods para que, a eles sejam atribuídos particularmente classes de Qualidade de Serviço (QoS). O Kubernetes usa classes QoS para tomar decisões sobre agendamento e despejo de Pods.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster do Kubernetes e a ferramenta de linha de comando kubectl deve estar configurada para se comunicar com seu cluster. É recomendado executar esse tutorial em um cluster com pelo menos dois nós que não estejam atuando como hosts de camada de gerenciamento. Se você ainda não possui um cluster, pode criar um usando o minikube ou pode usar um dos seguintes ambientes:
Para verificar a versão, digitekubectl version
.
Classes QoS
Quando o Kubernetes cria um Pod, ele atribui uma dessas classes de QoS ao Pod:
- Guaranteed
- Burstable
- BestEffort
Crie um namespace
Crie um namespace, assim os seus recursos criados neste exercício estarão isolados do resto do seu cluster.
kubectl create namespace qos-example
Crie um Pod ao qual seja atribuída uma classe de QoS Guaranteed
Para que um Pod receba uma classe de QoS Guaranteed
:
- Todo contêiner no Pod deve ter um limite de memória e um requisito de memória.
- Para cada contêiner no Pod, o limite de memória deve ser igual ao requisito de memória.
- Todo contêiner no Pod deve ter um limite de CPU e um requisito de CPU.
- Para cada contêiner no Pod, o limite de CPU deve ser igual ao requisito de CPU.
Essas restrições se aplicam igualmente a contêineres de inicialização bem como de aplicativos.
Aqui está o arquivo de configuração para um pod que possui um contêiner. O contêiner tem um limite de memória e um requisito de memória, ambos iguais a 200 MiB. O contêiner tem um limite de CPU e uma solicitação de CPU, ambos iguais a 700 miliCPU:
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: qos-demo
namespace: qos-example
spec:
containers:
- name: qos-demo-ctr
image: nginx
resources:
limits:
memory: "200Mi"
cpu: "700m"
requests:
memory: "200Mi"
cpu: "700m"
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/qos/qos-pod.yaml --namespace=qos-example
Veja informações detalhadas sobre o pod:
kubectl get pod qos-demo --namespace=qos-example --output=yaml
A saída mostra que o Kubernetes forneceu ao pod uma classe de QoS Guaranteed
. A saída também
verifica se o contêiner do Pod tem um requisito de memória que corresponde ao seu limite de memória, e possui
um requisito de CPU que corresponde ao seu limite de CPU.
spec:
containers:
...
resources:
limits:
cpu: 700m
memory: 200Mi
requests:
cpu: 700m
memory: 200Mi
...
status:
qosClass: Guaranteed
Apague seu Pod:
kubectl delete pod qos-demo --namespace=qos-example
Crie um Pod ao qual seja atribuída uma classe de QoS Burstable
Um Pod recebe uma classe de QoS Burstable
se:
- O Pod não atende aos critérios para a classe de QoS
Guaranteed
. - Pelo menos um contêiner no Pod tem um requisito ou limite de memória ou CPU.
Aqui está o arquivo de configuração para um Pod que possui um contêiner. O contêiner tem um limite de memória de 200 MiB e um requisito de memória de 100 MiB.
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: qos-demo-2
namespace: qos-example
spec:
containers:
- name: qos-demo-2-ctr
image: nginx
resources:
limits:
memory: "200Mi"
requests:
memory: "100Mi"
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/qos/qos-pod-2.yaml --namespace=qos-example
Veja informações detalhadas sobre o Pod:
kubectl get pod qos-demo-2 --namespace=qos-example --output=yaml
A saída mostra que o Kubernetes forneceu ao pod uma classe de QoS Burstable
.
spec:
containers:
- image: nginx
imagePullPolicy: Always
name: qos-demo-2-ctr
resources:
limits:
memory: 200Mi
requests:
memory: 100Mi
...
status:
qosClass: Burstable
Apague seu Pod:
kubectl delete pod qos-demo-2 --namespace=qos-example
Crie um Pod ao qual seja atribuída uma classe de QoS BestEffort
Para que um Pod receba uma classe de QoS BestEffort
, os contêineres no pod não devem
ter quaisquer requisitos ou limites de CPU ou memória.
Aqui está o arquivo de configuração para um Pod que possui um contêiner. O contêiner não tem requisitos ou limites de memória ou CPU:
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: qos-demo-3
namespace: qos-example
spec:
containers:
- name: qos-demo-3-ctr
image: nginx
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/qos/qos-pod-3.yaml --namespace=qos-example
Veja informações detalhadas sobre o Pod:
kubectl get pod qos-demo-3 --namespace=qos-example --output=yaml
A saída mostra que o Kubernetes forneceu ao Pod uma classe de QoS BestEffort
.
spec:
containers:
...
resources: {}
...
status:
qosClass: BestEffort
Apague seu Pod:
kubectl delete pod qos-demo-3 --namespace=qos-example
Crie um Pod que tenha dois contêineres
Aqui está o arquivo de configuração para um Pod que possui dois contêineres. Um contêiner especifica um requisito de memória de 200 MiB. O outro contêiner não especifica nenhum requisito ou limite.
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: qos-demo-4
namespace: qos-example
spec:
containers:
- name: qos-demo-4-ctr-1
image: nginx
resources:
requests:
memory: "200Mi"
- name: qos-demo-4-ctr-2
image: redis
Observe que este Pod atende aos critérios para a classe de QoS Burstable
. Isto é, ele não atende aos
critérios para a classe de QoS Guaranteed
, e um de seus contêineres tem um requisito de memória.
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/qos/qos-pod-4.yaml --namespace=qos-example
Veja informações detalhadas sobre o Pod:
kubectl get pod qos-demo-4 --namespace=qos-example --output=yaml
A saída mostra que o Kubernetes forneceu ao pod uma classe de QoS Burstable
:
spec:
containers:
...
name: qos-demo-4-ctr-1
resources:
requests:
memory: 200Mi
...
name: qos-demo-4-ctr-2
resources: {}
...
status:
qosClass: Burstable
Apague seu Pod:
kubectl delete pod qos-demo-4 --namespace=qos-example
Limpeza
Apague seu namespace:
kubectl delete namespace qos-example
Próximos passos
Para desenvolvedores de App
Para administradores de cluster
-
Configurar Requisitos e Limites de Memória Padrão Para um Namespace
-
Configurar Requisitos e Limites Padrão de CPU Para um Namespace
-
Configurar Restrições de Memória Mínima e Máxima Para um Namespace
-
Configurar Restrições Mínimas e Máximas de CPU Para um Namespace
-
Topologia de Controle de Gerenciamento de Politicas em um Nó
4 - Atribuindo Recursos Estendidos a um Contêiner
Kubernetes v1.27 [stable]
Esta página mostra como atribuir recursos estendidos a um Contêiner.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster do Kubernetes e a ferramenta de linha de comando kubectl deve estar configurada para se comunicar com seu cluster. É recomendado executar esse tutorial em um cluster com pelo menos dois nós que não estejam atuando como hosts de camada de gerenciamento. Se você ainda não possui um cluster, pode criar um usando o minikube ou pode usar um dos seguintes ambientes:
Para verificar a versão, digitekubectl version
.
Antes de fazer este exercício, faça o exercício em Anunciar recursos estendidos para um Nó. Isso configurará um de seus nós para anunciar um recurso de dongle.
Atribua um recurso estendido a um Pod
Para solicitar um recurso estendido, inclua o campo resources:requests
no seu
manifesto do contêiner. Recursos estendidos são totalmente qualificados
com qualquer domínio fora do *.kubernetes.io/
. Nomes de recursos estendidos válidos
tem a forma de example.com/foo
, onde example.com
é substituído pelo domínio
da sua organização e foo
é um nome descritivo de recurso.
Aqui está o arquivo de configuração para um pod que possui um contêiner:
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: extended-resource-demo
spec:
containers:
- name: extended-resource-demo-ctr
image: nginx
resources:
requests:
example.com/dongle: 3
limits:
example.com/dongle: 3
No arquivo de configuração, você pode ver que o contêiner solicita 3 dongles.
Crie um Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/resource/extended-resource-pod.yaml
Verifique se o pod está em execução:
kubectl get pod extended-resource-demo
Descreva o pod:
kubectl describe pod extended-resource-demo
A saída mostra as solicitações de dongle:
Limits:
example.com/dongle: 3
Requests:
example.com/dongle: 3
Tente criar um segundo Pod
Aqui está o arquivo de configuração para um pod que possui um contêiner. O contêiner solicita dois dongles.
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: extended-resource-demo-2
spec:
containers:
- name: extended-resource-demo-2-ctr
image: nginx
resources:
requests:
example.com/dongle: 2
limits:
example.com/dongle: 2
O Kubernetes não poderá satisfazer o pedido de dois dongles, porque o primeiro pod usou três dos quatro dongles disponíveis.
Tente criar um pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/resource/extended-resource-pod-2.yaml
Descreva o pod:
kubectl describe pod extended-resource-demo-2
A saída mostra que o pod não pode ser agendado, porque não há nó que tenha 2 dongles disponíveis:
Conditions:
Type Status
PodScheduled False
...
Events:
...
... Warning FailedScheduling pod (extended-resource-demo-2) failed to fit in any node
fit failure summary on nodes : Insufficient example.com/dongle (1)
Veja o status do pod:
kubectl get pod extended-resource-demo-2
A saída mostra que o Pod foi criado, mas não está programado para ser executado em um nó. Tem um status de pendente:
NAME READY STATUS RESTARTS AGE
extended-resource-demo-2 0/1 Pending 0 6m
Limpeza
Exclua os Pods que você criou para este exercício:
kubectl delete pod extended-resource-demo
kubectl delete pod extended-resource-demo-2
Próximos passos
Para desenvolvedores de aplicativos
Para administradores de cluster
5 - Configurando um Pod Para Usar um Volume Para Armazenamento
Esta página mostra como configurar um Pod para usar um Volume para armazenamento.
O sistema de arquivos de um contêiner apenas existe enquanto o contêiner existir.
Então, quando um contêiner termina e reinicia, as alterações do sistema de arquivos
são perdidas.
Para um armazenamento mais consistente, independente do contêiner, você pode usar um
Volume. Isso é especialmente importante para aplicações
stateful
, tal como armazenamentos chave-valor (tal como Redis) e bancos de dados.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster do Kubernetes e a ferramenta de linha de comando kubectl deve estar configurada para se comunicar com seu cluster. É recomendado executar esse tutorial em um cluster com pelo menos dois nós que não estejam atuando como hosts de camada de gerenciamento. Se você ainda não possui um cluster, pode criar um usando o minikube ou pode usar um dos seguintes ambientes:
Para verificar a versão, digitekubectl version
.
Configure um volume para um Pod
Neste exercício, você cria um Pod que executa um contêiner. Este Pod tem um Volume do tipo emptyDir que persiste durante a existência do Pod, mesmo que o contêiner termine e reinicie. Aqui está o arquivo de configuração para o pod:
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: redis
spec:
containers:
- name: redis
image: redis
volumeMounts:
- name: redis-storage
mountPath: /data/redis
volumes:
- name: redis-storage
emptyDir: {}
-
Crie o Pod:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/storage/redis.yaml
-
Verifique se o contêiner do pod está funcionando, e então procure por mudanças no Pod:
kubectl get pod redis --watch
A saída se parece com isso:
NAME READY STATUS RESTARTS AGE redis 1/1 Running 0 13s
-
Em outro terminal, pegue um shell para o contêiner em execução:
kubectl exec -it redis -- /bin/bash
-
No seu shell, vá para
/data/redis
, e então crie um arquivo:root@redis:/data# cd /data/redis/ root@redis:/data/redis# echo Hello > test-file
-
No seu shell, liste os processos em execução:
root@redis:/data/redis# apt-get update root@redis:/data/redis# apt-get install procps root@redis:/data/redis# ps aux
A saída é semelhante a esta:
USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME COMMAND redis 1 0.1 0.1 33308 3828 ? Ssl 00:46 0:00 redis-server *:6379 root 12 0.0 0.0 20228 3020 ? Ss 00:47 0:00 /bin/bash root 15 0.0 0.0 17500 2072 ? R+ 00:48 0:00 ps aux
-
Em seu shell, encerre o processo do Redis:
root@redis:/data/redis# kill <pid>
Onde
<pid>
é o process ID (PID) do Redis. -
No seu terminal original, preste atenção nas mudanças no Pod do Redis. Eventualmente, você vai ver algo assim:
NAME READY STATUS RESTARTS AGE redis 1/1 Running 0 13s redis 0/1 Completed 0 6m redis 1/1 Running 1 6m
Neste ponto, o Contêiner terminou e reiniciou. Isso porque o Pod do Redis tem uma
restartPolicy
de Always
.
-
Abra um shell dentro do Contêiner reiniciado:
kubectl exec -it redis -- /bin/bash
-
No seu shell, vá para
/data/redis
, e verifique setest-file
ainda está lá.root@redis:/data/redis# cd /data/redis/ root@redis:/data/redis# ls test-file
-
Exclua o pod que você criou para este exercício:
kubectl delete pod redis
Próximos passos
-
Veja Volume.
-
Veja Pod.
-
Além do armazenamento de disco local fornecido por
emptyDir
, o Kubernetes suporta muitas soluções de armazenamento diferentes, conectadas via rede, incluindo PD na GCE e EBS na EC2, que são preferidos para dados críticos e vão lidar com os detalhes, como montar e desmontar os dispositivos nos Nós. Veja Volumes para mais detalhes.
6 - Atribuindo Pods aos Nós
Esta página mostra como atribuir um Pod Kubernetes a um nó particular em um cluster Kubernetes.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster do Kubernetes e a ferramenta de linha de comando kubectl deve estar configurada para se comunicar com seu cluster. É recomendado executar esse tutorial em um cluster com pelo menos dois nós que não estejam atuando como hosts de camada de gerenciamento. Se você ainda não possui um cluster, pode criar um usando o minikube ou pode usar um dos seguintes ambientes:
Para verificar a versão, digitekubectl version
.
Adicione um rótulo a um nó
-
Liste os nós em seu cluster, juntamente com seus rótulos:
kubectl get nodes --show-labels
A saída é similar a esta:
NAME STATUS ROLES AGE VERSION LABELS worker0 Ready <none> 1d v1.13.0 ...,kubernetes.io/hostname=worker0 worker1 Ready <none> 1d v1.13.0 ...,kubernetes.io/hostname=worker1 worker2 Ready <none> 1d v1.13.0 ...,kubernetes.io/hostname=worker2
-
Escolha um de seus nós, e adicione um rótulo a ele:
kubectl label nodes <your-node-name> disktype=ssd
onde
<your-node-name>
é o nome do seu nó escolhido. -
Verifique se seu nó escolhido tem o rótulo
disktype=ssd
:kubectl get nodes --show-labels
A saída é similiar a esta:
NAME STATUS ROLES AGE VERSION LABELS worker0 Ready <none> 1d v1.13.0 ...,disktype=ssd,kubernetes.io/hostname=worker0 worker1 Ready <none> 1d v1.13.0 ...,kubernetes.io/hostname=worker1 worker2 Ready <none> 1d v1.13.0 ...,kubernetes.io/hostname=worker2
Na saída anterior, você pode ver que o nó
worker0
tem o rótulodisktype=ssd
.
Crie um pod que é agendado em seu nó escolhido
Este arquivo de configuração de pod descreve um pod que tem um seletor de nó,
disktype: ssd
. Isto significa que o pod será agendado em um nó que tem o rótulo disktype=ssd
.
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: nginx
labels:
env: test
spec:
containers:
- name: nginx
image: nginx
imagePullPolicy: IfNotPresent
nodeSelector:
disktype: ssd
-
Use o arquivo de configuração para criar um pod que será agendado no nó escolhido:
kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/pod-nginx.yaml
-
Verifique se o pod está executando no nó escolhido:
kubectl get pods --output=wide
A saída é similar a esta:
NAME READY STATUS RESTARTS AGE IP NODE nginx 1/1 Running 0 13s 10.200.0.4 worker0
Crie um pod que é agendado em um nó específico
Você pode também agendar um pod para um nó específico usando nodeName
.
apiVersion: v1
kind: Pod
metadata:
name: nginx
spec:
nodeName: foo-node # schedule pod to specific node
containers:
- name: nginx
image: nginx
imagePullPolicy: IfNotPresent
Use o arquivo de configuração para criar um pod que será agendado somente no nó foo-node
.
Próximos passos
- Aprenda mais sobre rótulos e seletores.
- Aprenda mais sobre nós.
7 - Compartilhando o Namespace de Processo Entre Contêineres em um Pod
Esta página mostra como configurar o compartilhamento de namespace de processos para um Pod. Quando O compartilhamento de namespace de processos está ativado, os processos em um Contêiner são visíveis para todos os outros Contêineres no mesmo Pod.
Você pode usar este recurso para configurar Contêineres de cooperação, como um manipulador de log
sidecar
de contêiner, ou para solucionar problemas em imagens de contêiner que não
incluem utilitários de depuração como um shell.
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster do Kubernetes e a ferramenta de linha de comando kubectl deve estar configurada para se comunicar com seu cluster. É recomendado executar esse tutorial em um cluster com pelo menos dois nós que não estejam atuando como hosts de camada de gerenciamento. Se você ainda não possui um cluster, pode criar um usando o minikube ou pode usar um dos seguintes ambientes:
Configure um pod
O compartilhamento de namespace de processos é ativado usando o campo shareProcessNamespace
da
.spec
para um Pod. Por exemplo:
-
Crie o pod
nginx
no seu cluster:kubectl apply -f https://k8s.io/examples/pods/share-process-namespace.yaml
-
Conecte ao
shell
do contêiner e execute o comandops
:kubectl attach -it nginx -c shell
Se você não vir um prompt de comando, tente pressionar Enter. No shell do Contêiner execute:
# execute este comando dentro do "shell" do contêiner ps ax
A saída é semelhante a esta:
PID USER TIME COMMAND 1 root 0:00 /pause 8 root 0:00 nginx: master process nginx -g daemon off; 14 101 0:00 nginx: worker process 15 root 0:00 sh 21 root 0:00 ps ax
Você pode sinalizar processos em outros Contêineres. Por exemplo, mandando SIGHUP
ao
nginx
para restartar o processo worker
. Isso requer a capacidade SYS_PTRACE
.
# execute este comando dentro do "shell" do contêiner
kill -HUP 8 # substitua o "8" pelo PID do processo principal do nginx, se necessário
ps ax
A saída é semelhante a esta:
PID USER TIME COMMAND
1 root 0:00 /pause
8 root 0:00 nginx: master process nginx -g daemon off;
15 root 0:00 sh
22 101 0:00 nginx: worker process
23 root 0:00 ps ax
É até possível acessar o sistema de arquivos de outro contêiner usando o link
/proc/$pid/root
.
# execute este comando dentro do "shell" do contêiner
# substitua o "8" pelo PID do processo Nginx, se necessario
head /proc/8/root/etc/nginx/nginx.conf
A saída é semelhante a esta:
user nginx;
worker_processes 1;
error_log /var/log/nginx/error.log warn;
pid /var/run/nginx.pid;
events {
worker_connections 1024;
Compreendendo o compartilhamento de namespace de processos
Os Pods compartilham muitos recursos, por isso faz sentido que eles também compartilhem um namespace de processo. Alguns Contêineres podem esperar serem isolados de outros, no entanto, por isso, é importante entender as diferenças:
-
O processo de contêiner não tem mais o PID 1. Alguns Contêineres recusam começar sem o PID 1 (por exemplo, contêineres usando
systemd
) ou executando comandos comokill -HUP 1
para sinalizar o processo de Contêiner. Em pods com um namespace de processos compartilhado,kill -HUP 1
irá sinalizar asandbox
(/pause
no exemplo acima). -
Os processos são visíveis para outros contêineres no Pod. Isso inclui todas informações visíveis em
/proc
, como senhas que foram passadas como argumentos ou variáveis de ambiente. Estes são protegidos apenas por permissões regulares do Unix. -
Sistema de arquivos do Contêiner são visíveis para outros Contêineres do pod através do link
/proc/$pid/root
. Isso facilita a depuração, mas também significa que os segredos do sistema de arquivos, são protegidos apenas por permissões de sistema de arquivos.
8 - Criando Pods Estáticos
Pods Estáticos são gerenciados diretamente pelo daemon
kubelet em um nó específico,
sem o servidor de API
observando-os.
Ao contrário dos pods que são gerenciados pelo Control Plane
(por exemplo, uma
Implantação);
em vez disso, o kubelet observa cada Pod estático
(e reinicia-os se falharem).
Pods estáticos estão sempre ligados a um Kubelet em um nó específico.
O Kubelet tenta automaticamente criar um mirror Pod no servidor de API do Kubernetes para cada Pod estático. Isso significa que os pods em execução em um nó são visíveis no servidor de API, mas não podem ser controlados a partir daí. Aos nomes de Pods será sufixados com o nome de host do nó, com um hífem a esquerda.
especificação
de um Pod estático não pode referir-se à outros objetos da API
(ex., ServiceAccount,
ConfigMap,
Secret, etc).
Antes de você começar
Você precisa ter um cluster do Kubernetes e a ferramenta de linha de comando kubectl deve estar configurada para se comunicar com seu cluster. É recomendado executar esse tutorial em um cluster com pelo menos dois nós que não estejam atuando como hosts de camada de gerenciamento. Se você ainda não possui um cluster, pode criar um usando o minikube ou pode usar um dos seguintes ambientes:
Para verificar a versão, digitekubectl version
.
Esta página assume que você está usando um CRI-O para executar os Pods, e que seus nós estão executando o sistema operacional Fedora. Instruções para outras distribuições, ou instalações de Kubernetes, podem variar.
Crie um pod estático
Você pode configurar um Pod estático com um arquivo de configuração hospedado no sistema de arquivos ou um arquivo de configuração hospedado na Web.
Manifesto do Pod estático hospedado no sistema de arquivos
Os manifestos, são definições de Pod padrão em formato JSON ou YAML em um diretório específico. Use o campo staticPodPath: <diretório>
no
arquivo de configuração do kubelet,
que periodicamente varre o diretório e cria/exclui Pods estáticos conforme os arquivos YAML/JSON aparecem/desaparecem.
Observe que o Kubelet ignorará os arquivos começando com pontos ao varrer o diretório especificado.
Por exemplo, como iniciar um servidor Web simples como um Pod estático
-
Escolha um nó onde você deseja executar um Pod estático. Neste exemplo, é
my-node1
.ssh my-node1
-
Escolha um diretório, digamos
/etc/kubernetes/manifests
e coloque uma definição de pod para um servidor web lá, por exemplo/etc/kubernetes/manifests/static-web.yaml
:# Execute este comando no nó onde o Kubelet está funcionando mkdir -p /etc/kubernetes/manifests/ cat <<EOF >/etc/kubernetes/manifests/static-web.yaml apiVersion: v1 kind: Pod metadata: name: static-web labels: role: myrole spec: containers: - name: web image: nginx ports: - name: web containerPort: 80 protocol: TCP EOF
-
Configure seu kubelet no nó para usar este diretório executando-o com o argumento
--pod-manifest-path=/etc/kubernetes/manifests/
. No Fedora, edite o arquivo/etc/kubernetes/kubelet
para incluir esta linha:KUBELET_ARGS="--cluster-dns=10.254.0.10 --cluster-domain=kube.local --pod-manifest-path=/etc/kubernetes/manifests/"
ou adicione o campo
staticPodPath: <o diretótio>
no arquivo de configuração do kubelet. -
Reinicie o kubelet. No Fedora, você poderia executar:
# Execute este comando no nó onde o kubelet está funcionando systemctl restart kubelet
Manifesto do Pod estático hospedado na Web
O Kubelet baixa periodicamente um arquivo especificado pelo argumento --manifest-url=<URL>
e interpreta-o como um arquivo JSON/YAML que contém as definições do Pod.
Similar ao que manifestos hospedados no sistema de arquivos fazem, o kubelet
reexamina o manifesto em um agendamento. Se houver alterações na lista de Pods estáticos, o kubelet aplica-os.
Para usar esta abordagem:
-
Crie um arquivo YAML e armazene-o em um servidor da Web, para que você possa passar o URL desse arquivo para o Kubelet.
apiVersion: v1 kind: Pod metadata: name: static-web labels: role: myrole spec: containers: - name: web image: nginx ports: - name: web containerPort: 80 protocol: TCP
-
Configure o kubelet no seu nó selecionado para usar este manifesto da Web, executando-o com
--manifest-url=<manifest-url>
. No Fedora, edite/etc/kubernetes/kubelet
para incluir esta linha:KUBELET_ARGS="--cluster-dns=10.254.0.10 --cluster-domain=kube.local --manifest-url=<manifest-url>"
-
Reinicie o Kubelet. No Fedora, você usaria:
# Execute este comando no nó onde o kubelet está funcionando systemctl restart kubelet
Observe o comportamento do Pod estático
Quando o kubelet começa, inicia automaticamente todos os pods estáticos definidos. Como você definiu um Pod estático e reiniciou o kubelet, o novo pod estático deveria já estar em execução.
Você pode ver os Contêineres em execução (incluindo os Pods estáticos) ao executar (no Nó):
# Execute este comando no nó onde o kubelet está funcionando
crictl ps
A saída pode ser algo como:
CONTAINER IMAGE CREATED STATE NAME ATTEMPT POD ID
129fd7d382018 docker.io/library/nginx@sha256:... 11 minutes ago Running web 0 34533c6729106
crictl
mostra a URI da imagem e o checksum SHA-256. O NAME
vai parecer mais como:
docker.io/library/nginx@sha256:0d17b565c37bcbd895e9d92315a05c1c3c9a29f762b011a10c54a66cd53c9b31
.
Você pode ver o Pod espelho no servidor de API:
kubectl get pods
NAME READY STATUS RESTARTS AGE
static-web 1/1 Running 0 2m
Os Rótulos dos pods estáticos são propagados no Pod espelho. Você pode usar esses rótulos como seletores via normal, etc.
Se você tentar usar o kubectl
para excluir o Pod espelho do servidor de API,
o kubelet não remove o Pod estático:
kubectl delete pod static-web
pod "static-web" deleted
Você pode ver que o Pod ainda está funcionando:
kubectl get pods
NAME READY STATUS RESTARTS AGE
static-web 1/1 Running 0 4s
De volta ao seu nó, onde o kubelet está funcionando, você pode tentar parar o Contêiner manualmente. Você verá que, depois de algum tempo, o Kubelet notará e reiniciará o Pod automaticamente:
# Execute esses comandos no nó onde o Kubelet está funcionando
crictl stop 129fd7d382018 # substitua pelo ID do seu contêiner
sleep 20
crictl ps
CONTAINER IMAGE CREATED STATE NAME ATTEMPT POD ID
89db4553e1eeb docker.io/library/nginx@sha256:... 19 seconds ago Running web 1 34533c6729106
Adição e remoção dinâmica de Pods estáticos
O Kubelet em execução varre periodicamente o diretório configurado (/etc/kubernetes/manifests
em nosso exemplo) por alterações, e adiciona/remove os pods à medida que os arquivos aparecem/desaparecem neste diretório.
# Pressupondo que você esteja usando a configuração de Pod estático hospedada no sistema de arquivos
# Execute esses comandos no nó onde o Kubelet está funcionando
#
mv /etc/kubelet.d/static-web.yaml /tmp
sleep 20
crictl ps
# Você vê que nenhum contêiner nginx está funcionando
#
mv /tmp/static-web.yaml /etc/kubelet.d/
sleep 20
crictl ps
CONTAINER IMAGE CREATED STATE NAME ATTEMPT POD ID
f427638871c35 docker.io/library/nginx@sha256:... 19 seconds ago Running web 1 34533c6729106
9 - Aplicando os Padrões de Segurança do Pod Através da Configuração do Controlador de Admissão Embutido
O Kubernetes fornece um controlador de admissão embutido para garantir os padrões de segurança do Pod. Você pode configurar esse controlador de admissão para definir padrões e isenções em todo o cluster.
Antes de você começar
Após uma release alfa no Kubernetes v1.22, o controlador de admissão Pod Security Admission tornou-se disponível por padrão no Kubernetes v1.23, no estado beta. Da versão 1.25 em diante o controlador de admissão Pod Security Admission está publicamente disponível.
Para verificar a versão, digite kubectl version
.
Se você não estiver utilizando o Kubernetes 1.27, você pode verificar a documentação da versão do Kubernetes que você está utilizando.
Configure o Controlador de Admissão
pod-security.admission.config.k8s.io/v1
requer o Kubernetes v1.25
ou superior.
Para as versões v1.23 e v1.24, utilize v1beta1.
Para a versão v1.22, utilize v1alpha1.
apiVersion: apiserver.config.k8s.io/v1 # veja a nota de compatibilidade
kind: AdmissionConfiguration
plugins:
- name: PodSecurity
configuration:
apiVersion: pod-security.admission.config.k8s.io/v1beta1
kind: PodSecurityConfiguration
# Padrões aplicados quando o label de modo não é especificado.
#
# O valor para o label Level deve ser uma das opções abaixo:
# - "privileged" (padrão)
# - "baseline"
# - "restricted"
#
# O valor para o label Version deve ser uma das opções abaixo:
# - "latest" (padrão)
# - versão específica no formato "v1.27"
defaults:
enforce: "privileged"
enforce-version: "latest"
audit: "privileged"
audit-version: "latest"
warn: "privileged"
warn-version: "latest"
exemptions:
# Lista de usuários autenticados a eximir.
usernames: []
# Lista de RuntimeClasses a eximir.
runtimeClasses: []
# Lista de namespaces a eximir.
namespaces: []
--admission-control-config-file
do kube-apiserver.